Background

terça-feira, 10 de maio de 2011

Os perigos escondidos da Fast Food

  Num mundo acelerado como o nosso, qualquer coisa que nos ofereça comodidade e conveniência a baixo custo, tem futuro garantido.
É por ir ao encontro destas nossas «necessidades», que a indústria “fast food” se tem conseguido enraizar nas nossas vidas.

  Dada a situação de termos estas necessidades de não perder tempo e de comodidade, e de existir alguém que as satisfaça, levar-nos-ia a crer que não temos nada a perder, certo?



  À primeira vista sim. Infelizmente apenas parte está correcto.
  Peritos em Saúde Pública denunciaram há já algum tempo, a existência de problemas associados à chamada “comida de conveniência”, devido à sua composição à base de ingredientes pouco saudáveis.

  No documentário "Super Size Me", Morgan Spurlock, o realizador, vai numa cruzada para apurar a veracidade destes argumentos. A viagem levou-o a atravessar os EUA, à procura dos factos, colocando também o seu próprio corpo à prova, alimentando-se apenas no McDonald's, durante um mês, com apenas três regras:



  • 1- Sem opções: tinha que comer o que estava disponível,
  • 2- Não podia comer o menu grande, excepto se oferecido,
  • 3- Tinha que comer todos os itens do menu pelo menos uma vez.



  Antes de iniciar a viagem, fez enumeros exames médicos, que o declararam em perfeita saúde.
  No entanto, durante a sua cruzada, o seu estado de saúde foi-se alterando, drasticamente, e Spurlock começou a sentir dores no peito e dificuldades em respirar.
Começou também a entrar em depressão, sofrer de insónias e com tremores. O seu fígado deixou de funcionar e o médico implorou-lhe que parasse. Estava no dia 20. Mas ele persistiu e acabou com 12 quilos a mais e bem mais pobre.



  O que se passou com a comida para provocar este efeito?
  A fast food é chamada de conveniente, porque, para nós, é exactamente isso: conveniente para nós. Mas também o é para o fabricante, e esta conveniência provém da produção em massa e barata dos ingredientes.

  O valor nutricional do produto é sacrificado em detrimento desta conveniência. Para devolver todos os sabores perdidos durante o processamento dos ingredientes, são adicionadas grandes quantidades de açúcares, gorduras e sal, para que nos proporcionem as sensações adequadas.
  Contudo, sabe-se que, quando em excesso, estes ingredientes provocam consequências, como:



  As gorduras usadas neste tipo de produtos,  as chamadas gorduras saturadas, aumentam os níveis de colesterol, provocando coágulos nas artérias e aumentando o risco de doenças coronárias.



  O excesso de açúcares na “comida de plástico” é motivo de grande preocupação. Não só pelo reconhecido impacto na saúde dentária, mas também pela sua ligação directa à obesidade, às doenças cardíacas e até ao cancro.  



  O sal em excesso é responsável em grande parte pelo aumento da pressão arterial e aumenta o risco de ataques cardíacos. 



  A experiência de Morgan Spurlock levou-o a uma exposição constante a grandes quantidades destas comidas de alto risco.
  E o facto das consequências potencialmente perigosas, num período tão curto de tempo, serem tão graves e óbvias, é um problema, ao qual devemos estar alerta.
  Não é que não haja espaço nas nossas vidas para esta conveniência. Temos é de diminuir ao máximo a nossa dependência dela e passar a ver este tipo de comidas como uma alternativa a uma dieta normal e saudável



in http://physicalfitnessarticles.net

  Vamos a caminho do Homo Obesus. Eu confesso ser um bocado viciada em Fast Food (oops).

Sem comentários:

Enviar um comentário